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Título: Luís Joaquim dos Santos Marrocos: memórias de um bibliotecário português nos trópicos
Autor(es): Fontes, Simone Aparecida
Orientador(a): Basile, Marcello Otávio Neri de Campos
Membro da banca: Martins, Mônica de Souza Nunes;Fonseca, Silvia Carla Pereira de Brito;Basile, Marcello Otávio Neri de Campos
Palavras-chave: Bibliotecários - Portugal;Marrocos, Luís Joaquim dos Santos, 1781-1838;Epistolografia
Data do documento: 2015
Citação: FONTES, Simone Aparecida. Luís Joaquim dos Santos Marrocos: memórias de um bibliotecário português nos trópicos. 2015. 94 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História)–Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, 2015.
Resumo: A sabedoria de um antigo provérbio árabe ensina que “os homens se parecem mais com sua época do que com seus pais.” As profundas transformações registradas pelo bibliotecário Luís Joaquim dos Santos Marrocos nas cartas trocadas com sua família durante o período de 1811 a 1821 confirmam a sabedoria dos ditos populares. Nos primeiros anos de sua chegada ao Brasil, Marrocos não pretendia fixar moradia em terras brasileiras, mas a missão de transportar em segurança a segunda remessa dos livros da Biblioteca Real Imperial para a cidade do Rio de Janeiro transformou a vida deste imigrante português, que assim como o novo Brasil, assumia as feições de uma nova era: a era das revoluções. Para além do cotidiano de um bibliotecário comum que atravessou o Atlântico por obediência ao rei e as suas ambições, as trocas epistolares permitiram conhecer o espírito da época, os costumes e a mentalidade de todos que viveram a representação sagrada da monarquia, ainda que oposições e deposições tenham triunfado com a República no Brasil. Esta pesquisa pretende apresentar uma narrativa das trocas epistolares do bibliotecário régio e algumas considerações sobre esta prática afetiva que se desdobrou em relações de interesse em toda a sociedade europeia do século XIX. Nossa intenção, portanto, é registrar as memórias do arquivista português não apenas como fonte para comprovar teorias, mas também para investigar as motivações da cultura escrita oitocentista como fonte legítima das mudanças e transformações ocorridas em dois séculos, dois continentes e dois países: Portugal e Brasil.
URI: http://repositorio.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/1235813/48
Aparece nas coleções:Monografias do Curso de Licenciatura em História - IM

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