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http://rima.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/1235813/2831
Título: | Análise comparativa da estrutura de uma comunidade de restinga na APA de Maricá, RJ, entre os anos de 2004 e 2013 |
Autor: | Gonçalves, Gabriel Pinto Rodrigues |
: | Freire, Genise Vieira |
: | Freire, Genise Vieira;Rodarte, Ana Tereza Araújo;Freitas, André Felippe Nunes |
Palabras clave: | Florística;Dinâmica de comunidades;Rio de Janeiro;Fitossociologia;Restinga |
Fecha de publicación: | 31-ene-2014 |
Resumen: | Os ecossistemas litorâneos fluminenses têm sofrido pressões antropogênicas desde a época da colonização, acarretando no desparecimento de diversas áreas de restinga no Estado. A restinga de Maricá ainda apresenta fragmentos importantes de vegetação (ROCHA et al., 2003), sendo alvo de pesquisas desde a década de 60 (ARAUJO, 2007). No entanto, estudos com as comunidades vegetais do cordão interno, principalmente de hábito arbóreo-arbustivo ainda são escassos (PEREIRA et al., 2001; RODARTE, 2008). Pesquisas ecológicas de longa duração estão crescendo rapidamente, refletindo o reconhecimento da importância em avaliar e resolver assuntos ambientais complexos que incluam descrições da dinâmica da vegetação, afim de servir como ferramenta em estratégias para a conservação da diversidade biológica, assim como do seu uso sustentável. O objetivo deste estudo foi comparar através de levantamentos florísticos e fitossociológicos a estrutura de três formações vegetacionais encontradas nesta restinga, entre os anos de 2004 e 2013.O presente trabalho foi realizado na restinga da Área de Proteção Ambiental de Maricá (APA), RJ, situada entre os distritos de Barra de Maricá e Itaipuaçu (22o57’45”W - 42o53’33”S, 22o57’52”W - 42o53’48”S). Para tal, utilizou-se o método de parcelas contínuas (45) de 10 x 10, totalizando 4500m2, que abrangeu as seguintes formações: Arbustiva aberta inundável (A), Arbustiva aberta não inundável (B) e Arbustiva fechada de cordão arenoso (C). O critério de inclusão levou em conta todos os indivíduos vivos, superiores a 1 metro e enraizados nas parcelas, onde foram medidas a área de copa e altura de cada planta. Em 2004 foram registrados para as três formações, 1169 indivíduos, 45 espécies, 26 famílias e 2484m² de cobertura de copa; já na segunda medição, em 2013, identificaram-se 1114 indivíduos, 50 espécies, 27 famílias e 2257,07 m² de cobertura de copa. Dentre as famílias estudadas, Myrtaceae contribuiu com o maior número de espécies, seguida de Fabaceae e Olacaceae. As espécies com maiores valores de importância (VI), em cada ano foram: Formação A - Tibouchina gaudichaudiana Cogn. (2004 e 2013); Formação B- Myrsine parvifolia A. DC. (2004) e Myrciaria floribunda (H.West ex Willd.) O. Berg. (2013); Formação C - Clusia lanceolata Cambess. (2004 e 2013). Para comparar abundância, área de copa, altura média e índice de Shannon-weaver das três formações foi realizado o Teste t pareado (p<0,05) e Teste t de Hutcheson (p<0,05). No intervalo de nove anos foram constatadas diferenças quanto ao número de indivíduos (formação “A”), e altura média (formação “A” e “C”). Sugere-se a realização de mais estudos sobre a dinâmica das comunidades de restinga, a fim de ampliar o conhecimento sobre os fatores que regem este processo. |
URI: | http://repositorio.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/1235813/2831 |
Aparece en las colecciones: | TCC - Engenharia Florestal (Seropédica) |
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